sexta-feira, 1 de abril de 2011

"As mentiras que os homens contam" - Um feliz 1º de abril a toda comunidade do poker brasileiro!



Algumas das notícias que você leu no SuperPoker nesta sexta-feira são apenas uma brincadeira do site para celebrar o Dia da Mentira, 1º de abril. Que, para nós do poker, é o Dia Mundial do Blefe. Todas as informações que estão no texto das notas abaixo foram inventadas com o único intuito de divertir os leitores:

Apesar de parecer mentira, Caio Pessagno realmente fez dez mesas finais na reta de quinta. O boletim do online é 100% verídico.
Ronaldo no BSOP Balneário Camboriú é falso, mas o SuperPoker ainda sonha com a presença do Fenômeno em uma etapa da série e espera, um dia, poder fazer a mesma matéria sem que seja no 1º de abril.
Com as palavras de Luis Fernando Veríssimo - mestre da crônica e do humor - desejamos a todos um FELIZ DIA DA MENTIRA! O trecho foi extraído do conto "Blefes", no livro "As mentiras que os homens contam".

Ninguém conhece a alma humana melhor do que um jogador de pôquer. A sua e a do próximo.
Numa mesa de pôquer o homem chega ao pior e ao melhor de si mesmo, e vai da euforia ao ódio numa rodada. Mas sempre como se nada estivesse acontecendo. Os americanos falam do "poker face", a cara de quem consegue apostar tendo um "Royal Street Flush" ou nada na mão com a mesma impassividade, embora a lava esteja turbilhonando lá dentro.
Porque sabe que está rodeado de fingidos, o jogador de pôquer deve tentar distinguir quem tem jogo de quem não tem e está blefando por um tremor na pálpebra, por um tic na orelha. Ou ultrapassando a fachada e mergulhando na alma do outro. Não se trata de adivinhar seu caráter. Não é uma questão de caráter.
O blefe é um lance tão legítimo quanto qualquer outro no pôquer. Os puros são até melhores blefadores, pois só quem não tem culpa pode sustentar um "poker face" perfeito sob o escrutínio hostil da mesa. Há quem diga que ganhar com um blefe supera ganhar com boas cartas e que é no blefe que o pôquer deixa de ser um jogo de azar, e portanto de acaso, e se torna um jogo de talento. 

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