O decreto de lei número 3.688 de 1941 proíbe qualquer jogo de azar no Brasil. O pôquer profissional, como visto em campeonatos on-line e no LAPT, por exemplo, não se enquadra nesta lei.

Celso Forster, organizador do LAPT, diz que
profissionais sofrem preconceito por quem
considera pôquer jogo de azar
profissionais sofrem preconceito por quem
considera pôquer jogo de azar
De acordo com o professor de Direito Financeiro e Tributário da FAAP Alexandre Nishioka, a forma como o pôquer premia os participantes é diferente do que se vê em cassinos clandestinos, onde o dinheiro é apostado na mesa. "O jogador paga uma taxa de inscrição e depois recebe um prêmio no final, do mesmo modo que tenistas pagam para entrar em um Grand Slam, por exemplo".
O deputado federal Regis de Oliveira (PSC-SP), relator do projeto que tentou legalizar os bingos – rejeitado no Congresso – diz que o pôquer jogado pela internet, mesmo com dinheiro apostado na mesa, não pode ser considerado ilegal. "[Jogando] pela internet, não há lei que proíba. Não há como punir quem ganha dinheiro com pôquer pela internet. Pode-se jogar pôquer com a máquina [no estilo de caça-níqueis] e não exige habilidade".
Celso Forster, da organização do LAPT, ressalta que pôquer não é jogo de azar. "Você pode ganhar uma partida sem entender o esporte. Mas jogando 100 vezes contra alguém que joga bem, você não terá um bom desempenho, porque exige saber matemática e estatística, é preciso ter controle emocional".
Ele afirma que os profissionais do pôquer sofrem preconceito por conta de muitos considerarem o pôquer como jogo de azar. "Exige muita habilidade".
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