Em um artigo intitulado "Porque o poker é melhor do que uma escola de negócios", o site da revista Forbes propôs uma questão no mínimo curiosa para seus leitores: "qual o melhor investimento: abrir um negócio por US$100.000 ou comprar uma baralho por US$3?"
Peter Alson, presidente da Federação de Poker dos EUA (USPF, em inglês), foi rápido em dizer que o investimento no baralho não é nem de longe uma má ideia, argumentado que o poker também pode servir como uma atividade educativa, especialmente no mundo dos negócios.
"Poker, como os negócios, é um jogo onde em diversos momentos você deverá tomar decisões baseado em informações incompletas. Você sabe parte dos fatores envolvidos, mas não todos", disse Alson ao site da revista.
A USPF, junto com a Federação Internacional de Poker (IFP, em inglês), trabalham para recolocar o poker no centro das atenções esportivas dos EUA, demonstrando que, assim como damas ou xadrez, traz benefícios intelectuais e cognitivos para quem o domina.
"É também um jogo onde você toma decisões baseado num risco e numa possível recompensa, e também é necessário fazer uma leitura dos adversários para saber de onde eles vêm. Às vezes, é preciso cortar os gastos e essas decisões determinarão quem terá sucesso e quem falhará", completou o dirigente.
Declarando o que muitos jogadores já entenderam, Alson afirmou que as habilidades necessárias para o poker, como cálculo de riscosm e outras já citadas, podem ser aplicadas ao mundo dos negócios.
"Todos os homens de negócio que conheço dizem que aprenderam mais com o poker do que com as escolas, porque o jogo acontece como nos negócios, principalmente no que está ligado a como ler os competidores e como acessar suas relativas forças e fraquezas, e tirar vantagem deles", disse. "Todas essas coisas podem ser aprendidas no poker, de algum modo, enquanto nas escolas, não".
Se comprar o baralho é mesmo a melhor alternativa, é difícil dizer. Mas um ponto é inegável: muita coisa relacionada ao poker pode ser colocada em prática em outros campos de nossas vidas.
créditos MBELISKA
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